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16/03/2015

Peixe do mar ou Peixe de viveiro?


Qual será a melhor escolha, Peixe do mar ou peixe de viveiro/aquacultura no mar/piscicultura?




Ontem fui à Peixaria, agora mais atenta à minha escolha quanto ao tipo de peixe a escolher, olhei para o salmão, mas assim que vi que era de aquacultura, não pensei duas vezes e trouxe Chocos capturados no Mar.

Poderá ser preconceito, ou não, ainda assim prefiro o peixe do mar, criado no seu habitat natural e pescado de forma tradicional.

Na minha opinião a forma como o peixe de viveiro cresce, vive e se alimenta não é a mais natural e por isso não é a mais saudável.

No mar o peixe alimenta-se do que a Natureza lhe dá, enquanto em viveiro/aquacultura no mar/piscicultura há alimento natural e ração.

Para além disso o peixe do mar tem mais gordura ómega 3, enquanto que o peixe de viveiro para além de possuir gordura ómega 3, tem uma maior quantidade de gordura ómega 6 e devemos diminuir a ingestão desta última.

Sobre esta temática as opiniões são controversas.

Se, por um lado dizem que o peixe de aquacultura:

  • deixa um rasto de destruição nos ambientes marinhos;
  • tem um elevado nível de antibióticos e hormonas;
  • apresenta uma elevada concentração de substâncias cancerígenas, nomeadamente, o salmão;

Por outro lado há relatórios sobre o peixe do mar:

  • as suas reservas estão a esgotar-se;
  • a destruição no fundo dos oceanos é veloz (segundo a Greenpeace), isto a par das alterações climáticas;
  • um estudo de 2007 encontrou vestígios elevados de mercúrio em mais de 600 rios dos Estados Unidos e Canadá.

A informação é o mais importante, mas, são poucos os consumidores que sabem que a maioria do peixe que comem no dia-a-dia é proveniente de aquicultura. Não basta olhar para o preço, devemos saber e perceber porque os preços variam. Todos os estabelecimentos comerciais têm a obrigação de informar o consumidor sobre o preço e a origem do peixe.

Comer peixe faz bem ao coração, melhora a nossa saúde, previne diferentes doenças crónicas e o défice cognitivo.

 

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